{"id":408,"date":"2020-09-10T21:17:18","date_gmt":"2020-09-10T21:17:18","guid":{"rendered":"https:\/\/www.studiocarpediem.com.br\/?page_id=408"},"modified":"2020-09-10T21:21:56","modified_gmt":"2020-09-10T21:21:56","slug":"hipertrofia-e-forca-muscular","status":"publish","type":"page","link":"https:\/\/www.studiocarpediem.com.br\/conceitos\/hipertrofia-e-forca-muscular\/","title":{"rendered":"Hipertrofia e For\u00e7a Muscular"},"content":{"rendered":"\t\t
\n\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t
\n\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\n\t\t\t\t\t\t<\/span>\n\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t
\n\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\"\"\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/div>\n\t\t\t\t
\n\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t
\n\t\t\t

HIPERTROFIA E FOR\u00c7A MUSCULAR<\/h2>\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t\t

O desenvolvimento e manuten\u00e7\u00e3o da for\u00e7a e da massa muscular s\u00e3o fundamentais para a conserva\u00e7\u00e3o da sa\u00fade e da autonomia nas atividades da vida di\u00e1ria, principalmente diante dos atuais aumentos do sedentarismo e de demais h\u00e1bitos n\u00e3o saud\u00e1veis. Sendo assim os n\u00edveis de for\u00e7a e hipertrofia muscular devem se manter saud\u00e1veis ao longo da vida, evitando problemas de sa\u00fade como desvios posturais, les\u00f5es do sistema locomotor, artrite, artrose, osteoporose, dist\u00farbios hormonais, al\u00e9m de proporcionarem maior autonomia nas atividades da vida di\u00e1ria.<\/p>

A hipertrofia tamb\u00e9m pode ser um objetivo est\u00e9tico ou competitivo, no entanto devemos ter em mente que essa busca n\u00e3o deve suprimir o ideal de sa\u00fade e bem-estar, o que muitas vezes acontece motivado pela desinforma\u00e7\u00e3o ou por dist\u00farbios comportamentais relacionados \u00e0 auto-estima e auto-aceita\u00e7\u00e3o. A hipertrofia muscular se caracteriza pelo aumento no tamanho das fibras musculares devido ao ac\u00famulo de subst\u00e2ncias contr\u00e1teis, actina e miosina, e de subst\u00e2ncias n\u00e3o contr\u00e1teis, principalmente glicog\u00eanio e \u00e0gua, no sarcoplasma das fibras musculares.<\/p>

Os ganhos de massa muscular, proveniente do treinamento, diferem de indiv\u00edduo para indiv\u00edduo devido ao potencial individual para o desenvolvimento, estrutura f\u00edsica e composi\u00e7\u00e3o corporal. A faixa considerada \u00fatil para hipertrofia muscular \u00e9 compreendida entre 1 e 20 repeti\u00e7\u00f5es. Cargas entre 90 – 100% da m\u00e1xima, executadas de 1 a 3 repeti\u00e7\u00f5es, estimulam principalmente a hipertrofia, cargas entre 75 – 85% da carga m\u00e1xima que permita executar de 6 a 12 repeti\u00e7\u00f5es favorece a hipertrofia e melhora a vasculariza\u00e7\u00e3o e cargas entre 60 – 75% da m\u00e1xima que permita de 15 – 20 repeti\u00e7\u00f5es favorecem principalmente a hidrata\u00e7\u00e3o e vasculariza\u00e7\u00e3o e a hipertrofia em menores n\u00edveis.<\/p>

Quando se objetiva treinar com pesos para esportes que exijam muita for\u00e7a, os ciclos de treinamento devem variar de 4 a 12 semanas. Os ciclos s\u00e3o: a) hipertrofia, 10 – 20 repeti\u00e7\u00f5es com carga baixa; b) for\u00e7a, 2 – 6 repeti\u00e7\u00f5es com carga intermedi\u00e1ria; c) for\u00e7a adicionada, 2 – 4 repeti\u00e7\u00f5es com carga elevada; d) fase de pico, 1 – 3 repeti\u00e7\u00f5es com carga muito alta. A hipertrofia contribui em menos de 30% para os ganhos de for\u00e7a muscular, a maior contribui\u00e7\u00e3o \u00e9 devido a fatores neurais. Os melhores resultados s\u00e3o obtidos quando se aplica sobrecarga tensional, ou seja, baixas repeti\u00e7\u00f5es (3 – 5) e cargas elevadas (SANTAREM, 19993).<\/p>

Os aumentos de for\u00e7a s\u00e3o lentos e podem chegar de 1 – 3% por semana com treinos moderados e 4 – 5% por semana com treinos mais pesados. O ritmo de progress\u00e3o tende a diminuir ou estabilizar quando a for\u00e7a chega pr\u00f3xima de seu potencial gen\u00e9tico m\u00e1ximo. Quando se come\u00e7a o processo de destreinamento t\u00eam-se condi\u00e7\u00f5es de reter grande fra\u00e7\u00e3o da for\u00e7a adquirida por seis semanas e 50% dela por um ano.<\/p>

Quando o treinamento for reduzido a um dia por semana, os n\u00edveis de for\u00e7a se mant\u00e9m por aproximadamente 12 semanas. Acredita-se que com a redu\u00e7\u00e3o do volume total de treinamento n\u00e3o ocorra desadapta\u00e7\u00e3o grave nos n\u00edveis de for\u00e7a e endurance muscular desde que seja mantida a intensidade de treinamento, mas se o treinamento for interrompido por cinco ou seis dias, come\u00e7a a ocorrer redu\u00e7\u00e3o da for\u00e7a.<\/p>

O atual conhecimento cient\u00edfico mostra evid\u00eancias de que os exerc\u00edcios resistidos podem e devem ser utilizados tanto para aumentos como para preserva\u00e7\u00e3o da massa corporal magra, principalmente os m\u00fasculos e ossos, em todas as faixas et\u00e1rias e sexos. Para isso basta um est\u00edmulo de treinamento adequado visando a sa\u00fade, o bem-estar e a autonomia.<\/p>

3 SANTAREM, J. M. Treinamento de for\u00e7a e pot\u00eancia. In: GHORAYEB, N.; BARROS, T. O Exerc\u00edcio: prepara\u00e7\u00e3o fisiol\u00f3gica, avalia\u00e7\u00e3o m\u00e9dica, aspectos especiais e prevent<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/section>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/div>\n\t\t\t\t

\n\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t
\n\t\t\t

Conceitos\n<\/h2>\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t
\n\t\t\t

SEMPRE EMBASADOS EM ESTUDOS CIENT\u00cdFICOS\n<\/h2>\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\n\t\t\t\t\t\t<\/span>\n\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t