SAÚDE

A definição de saúde varia de acordo com algumas implicações legais, sociais, econômicas e culturais dos estados de saúde, doença e estilo de vida de uma população. Sem dúvida, a definição mais difundida é a encontrada no preâmbulo da constituição da Organização Mundial da Saúde: “…um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença”.

A definição adotada pela OMS tem sido alvo de inúmeras críticas desde então. Definir a saúde como um estado de completo bem-estar faz com que a saúde seja algo ideal, inatingível, e assim a definição não pode ser usada como meta pelos profissionais e serviços de saúde.

A segunda definição mais citada também é da OMS, mais especificamente do Escritório Regional Europeu: “…a medida em que um indivíduo ou grupo é capaz, por um lado, de realizar aspirações e satisfazer necessidades e, por outro, de lidar com o meio ambiente”. Manuel Sérgio (2001) em um artigo intitulado Motricidade Humana e Saúde, defini esta como sendo: “…a capacidade de o ser humano tentar superar as suas limitações atuais, de modo a concretizar o seu projeto de vida, visando um bem-estar holístico ou sistêmico”.

A saúde é, portanto, vista como um recurso para a vida diária, não o objetivo dela; abranger os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas, é um conceito positivo. Neste sentido a prática regular de exercícios físicos desempenha importância central, nãos apenas do ponto de vista fisiológico, o que por si só se configura como benefícios inestimáveis à saúde, mas também contribui com importantes benfeitorias psicológicas e sociais na vida de seus praticantes, os quais, usufruindo desses bens culturais, buscam superar suas limitações e concretizar o seu projeto de vida.

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